"Onde foi - pensou Raskólnicov seguindo adiante -, onde foi que eu li que um condenado à morte, uma hora antes de morrer, pensava e dizia que se tivesse de viver em algum lugar alto, em um penhasco, e numa área tão estreita que só coubessem dois pés - e cercado de abismos, mar, trevas eternas, solidão eterna e tempestade eterna - e fosse forçado a permanecer assim, em pé no espaço de um archin a vida inteira, mil anos, toda a eternidade, seria melhor viver assim do que morrer agora!? Contanto que pudesse viver, viver, viver! Não importa como viver, mas apenas viver!... Que verdade! Deus, que verdade! O homem é um canalha! E é canalha aquele que por isso o chama de canalha"
Foi de Notre Dame de Paris, de Victor Hugo que o autor bebeu.
E como é verdade!
Fiodór Dostoiévski em Crime e Castigo, página 172. Editora 34, 6ª Edição.
Tradução de Paulo Bezerra.
Foi de Notre Dame de Paris, de Victor Hugo que o autor bebeu.
E como é verdade!
Fiodór Dostoiévski em Crime e Castigo, página 172. Editora 34, 6ª Edição.
Tradução de Paulo Bezerra.
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