Bom dia!
Semana passada experimentei um caminho novo para o trabalho. Pertinho da empresa percebo atitudes suspeitas num carro estacionado, não muito longe ou escondido. Ele estava todo embassado por dentro e balançando um pouco, só faltava a marca de mão no vidro pra ficar igual à cena de Titanic. É, leitores. Assim como não precisaria dizer mais nada, nem precisei chegar muito perto pra entender.
A maioria fica com preguiça de ir ao trabalho ou escola, reclama do trânsito e etecétera, mas aqueles dois não. Admiro-os! Bastante coisa me chama a atenção por trás desse “afeto”.
Já que vai ser tão duro o dia, por que não desestressar antes? Aliás, qual a relação deles? Casados não eram, senão fariam em casa. Namorados? Não. namorados procurariam um lugar mais escondido para não serem comentados. Provavelmente uma amizade colorida ou pessoas já casadas trocando o rotineiro pelo “passatempo”. Passaram bem o tempo antes de ir para suas respectivas obrigações, só preocupados em fazer aquele momento (em geral tão chato) um pouco mais interessante e caliente, preocupados em se aproveitar e ser aproveitados sem vínculo emocional.
Nunca vi tanta disposição à essa hora da manhã! O pôr-do-sol é um momento romântico, não? Mas já ta batido… Por que não experimentar o nascer do sol? Aliás, nem precisavam se preocupar em se esconder mesmo, pois é quando muitos ainda estão dormindo, não há muito movimento na rua e as pessoas que transitam à essa hora não são ameaças ao segredo do casal, quer dizer, dos amigos. Hora perfeita.
Na empresa não precisei ser detetive pra identificar o meliante: um rapaz cheio de disposição e com uma cara de (quase) satisfeito e feliz no meio das caras emburradas. Essas atitudes deveriam ser incentivadas, pois melhoram o rendimento na empresa, pois felizes, temos um desempenho melhor. Mas se todos fizessem, aí não teria mais a mesma graça, e cairíamos na mesmisse denovo.
Em vez de ficar preocupado com o trabalho e prazos, que tal se preocupar com a próxima vez: até onde irá chegar, quando será, … Que sentimento bom! Um casal incomum, mostrando como ser diferente, trocar ansiedades ruins pelas boas, a noite pelo dia, transformar o chato em interessante.
Caio Fagundes
Semana passada experimentei um caminho novo para o trabalho. Pertinho da empresa percebo atitudes suspeitas num carro estacionado, não muito longe ou escondido. Ele estava todo embassado por dentro e balançando um pouco, só faltava a marca de mão no vidro pra ficar igual à cena de Titanic. É, leitores. Assim como não precisaria dizer mais nada, nem precisei chegar muito perto pra entender.
A maioria fica com preguiça de ir ao trabalho ou escola, reclama do trânsito e etecétera, mas aqueles dois não. Admiro-os! Bastante coisa me chama a atenção por trás desse “afeto”.
Já que vai ser tão duro o dia, por que não desestressar antes? Aliás, qual a relação deles? Casados não eram, senão fariam em casa. Namorados? Não. namorados procurariam um lugar mais escondido para não serem comentados. Provavelmente uma amizade colorida ou pessoas já casadas trocando o rotineiro pelo “passatempo”. Passaram bem o tempo antes de ir para suas respectivas obrigações, só preocupados em fazer aquele momento (em geral tão chato) um pouco mais interessante e caliente, preocupados em se aproveitar e ser aproveitados sem vínculo emocional.
Nunca vi tanta disposição à essa hora da manhã! O pôr-do-sol é um momento romântico, não? Mas já ta batido… Por que não experimentar o nascer do sol? Aliás, nem precisavam se preocupar em se esconder mesmo, pois é quando muitos ainda estão dormindo, não há muito movimento na rua e as pessoas que transitam à essa hora não são ameaças ao segredo do casal, quer dizer, dos amigos. Hora perfeita.
Na empresa não precisei ser detetive pra identificar o meliante: um rapaz cheio de disposição e com uma cara de (quase) satisfeito e feliz no meio das caras emburradas. Essas atitudes deveriam ser incentivadas, pois melhoram o rendimento na empresa, pois felizes, temos um desempenho melhor. Mas se todos fizessem, aí não teria mais a mesma graça, e cairíamos na mesmisse denovo.
Em vez de ficar preocupado com o trabalho e prazos, que tal se preocupar com a próxima vez: até onde irá chegar, quando será, … Que sentimento bom! Um casal incomum, mostrando como ser diferente, trocar ansiedades ruins pelas boas, a noite pelo dia, transformar o chato em interessante.
Caio Fagundes
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