quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gozadas do Rei - Samoel - Capítulo II

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_É claro que vivemos em sociedade e estamos constantemente cercados de pessoas em qualquer lugar (principalmente em transportes públicos no final da tarde), e por isso não devemos atuar por nós mesmos sem ao menos pensar nas consequências ao redor ou às pessoas à nossa volta.

Com tanto repórter sem nada mais interessante de passar do que tragédias sensacionalistas, familiares ou "colegas" que tentam "dar dicas" (escolher por nós) com quem andar contando histórias que já presenciaram ou só pra assustar mesmo, e até mesmo pelo nossa pequena vivência, às vezes ficamos com o pé ou a perna inteira atrás antes de conhecer alguém em quem possa confiar. Vai deixar denovo que escolham por você? Voltemos ao Capítulo I...

Ficaremos de pé atrás e perder a oportunidade de conhecer alguem interessante (desta vez não digo das mulheres) e que tenha o bastante para compartilhar conosco, e nós com ele?

Essas pessoas interessantes podem assumir várias configurações...

-O padre: Aquele que você não vê com muita frequência, a maioria não sabe que você o conhece ou o frequenta, mas sempre que precisa ele está lá pra te ouvir, perdoar se necessário, e guardará tudo que disser em segredo, sendo que não necessariamente aja como tal.

-O "traficante": Não tem nada a ver com o ato de traficar, mas tem algumas coisas em comum. Você geralmente gosta dele porque ele é legal, pop, frequenta lugares bonitos e diferentes, tem "caráter" e "personalidade", mas sempre fica apreensivo dele te meter em alguma roubada, pois sabe que não poderá negar.

-O cúmplice: Sabe aquele cara no qual você pensa sempre que ta pensando em fazer besteira? Isso, ele mesmo. Não pensa duas vezes quando o convida para fazer algo incomum, sabotar, infrigir regras ou simplesmente se divertir.

-O estranho: O cara estranho... Tem TOC's no mínimo curiosos, faz coisas bizarras simplesmente por fazer, e você morre de rir com ele e até as vezes tenta imitá-lo pra ser tão engraçado quanto.

Não vou me alongar muito, pois poderia continuar com o: o garanhão, o burguês, o chato, o simpático, o gay, etc.
Acho que uma das minhas maiores descobertas foi conhecer as pessoas interessantes que conseguem grande parte destas configurações, os amigos, dos quais não troco por nada, e nunca acharei iguais. Dos quais estão sempre ao seu lado e farão o que for possível pra livrar sua barra, e vice-versa com muita gratidão. "

2 comentários:

  1. Caio,

    Você criou um personagem incrível. Poderia dizer que é o Tom Sawyer adulto e vivendo em São Paulo. O personagem tem sede de aventura, vive e reflete sobre o que vive, mas sem deixar em nenhum momento de experimentar!

    Espero que você continue trabalhando em cima do Samuel, acho que vamos descobrir mais coisas irreverentes sobre ele a cada capítulo.

    abraço,

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  2. Com certeza Vilas!

    O Samoel (com "o") é tão simplesmente o retrato típico do quase homem paulista, e tão sensato ou corajoso quanto deveríamos às vezes ser.

    O começo ta com cara de introdução, mas mais pra frente terão histórias realmente interessantes.

    Obrigado!

    Caio F.

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