terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gozadas do Rei - Para Rui

Queridos amigos...

Por motivo de força maior, andei acrescentando à minha vida um conteúdo não muito familiarizado antigamente, a leitura, apartir da qual estou descobrindo o infindável mundo de idéias, conclusões, explicações e sabedoria, que sempre estão à nossa disposição, porém a falta de tempo não compensa o conteúdo agregado... Hunf! Mais um paradigma meu quebrado.

Pretendo com isso adicionar aos meus nobres leitores um pouco mais do que histórias mal-contadas sobre um adolescente qualquer, e começo voltando a um assunto que ainda estava obscuro para mim, e os argumentos de Rui não me convenceram.
O Amor.

Achei neste livro algo que completou meu "feeling" sobre o amor, e por mais que fosse necessário um capítulo para descrevê-lo, sucintarei com algumas colocações:

-Os sentimentos do amor podem ser a linguagem ou expressão do amor, o próprio ato define o verbo;

A palavra tem origem grega, e eles usaram várias colocações para este multifacetado fenômeno, que variam desde de afeição familiar, passando pelo amor incondicional até o desejo erótico ardente.
Durante os tempos, foram criadas falsas ilusões de que a palavra amor está diretamente ligada com coisa boa (até mesmo no dicionário), e por isso mesmo que citações como "amar os seus inimigos" tornam o amor (como verbo ou ação) desacreditado.

Enfim, alguns grandes homens como Roosevelt e Lincoln gostavam da seguinte definição:
-"...o amor é paciente, não se gaba nem é arrogante, não se comporta arrogantemente, não quer tudo para si, não condena um erro cometido, suporta todas as coisas, aguenta tudo..."
Daí é possível amar estupradores ou assassinos, tratando como pessoas, tolerando, entendendo. Mesmo que você não goste destes, você pode amá-lo, segundo esta definição. E o amor (tanto verbo como ação) não deveria ser vulgarizado como é hoje, pois fica claro aqui que não é algo fácil, só depende da sua paciência, serenidade, bondade, e de tudo isso que o amor requisita. Até os tais direitos civis protegem esses caras contra as faltas de amor popular.
Eu Não disse que sou à favor desta posição ou amo todos meus inimigos, para constar.

Agora se, por força maior, verbos, comportamentos ou palavras se tornam verdade simplesmente pelo mal-uso conjunto e incessante por parte da maioria devido a algum desvio no meio do caminho, aí sim podemos nos referir ao amor como aquele que é usado para comer uma gatinha gostosa, é proferido insinceramente para amenizar problemas ou só pra dizer que sabemos do que se trata.

Caio Fagundes

Nenhum comentário:

Postar um comentário