sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Testículo do Vila - "À vida nova"

Camaradis,

Hoje tive um dia muito especial, ah meus amigos, se ela soubesse pelo menos a metade, meu amor é o maior do mundo.

Mas, agora fora os prematuros e já feitos jargões, bom esse texto irá mudar tudo, não na minha vida mas na de vocês, leitores.

Discordo do Caio, e ainda mais do Rui; o Ryan vai no mesmo bolo. Amor não é isso nem aquilo, é outra coisa totalmente diferente, mas é apenas uma questão de ponto de vista. Espero poder tratar do tema com maior foco e um discurso bem equilibrado, entretanto, para dar-lhes um pouco de curiosidade, cito d`onde tiro parte de minhas precoces¹ conclusões: "Pequeno Tratado das Grandes Virtudes" Capítulo 18, Amor. O livro é escrito por André Comte-Sponville.

Dizendo um pouco mais sobre nada, bom, o amor não é virtude, e sim a ausência delas; não é moral, mas simplesmente a falta de necessidade de usá-la; não é dever, pois quem ama não deve.

Mudando de assunto radicalmente, o que vocês acham sobre o Aero Dilma? Eu acho coerente, uma vez que já damos dinheiro para a Petrobras por que desfavorecer a Embraer? Tenho a solução: Bolsa família empresa estatal, hehe. Mas e o capital privado delas?! Ahhh quem se importa... Brincadeira, segurança hoje é tudo! Ou como diria João Gilberto: "É luxo só".

Falar em Samba e Bossa: Bom, todos vocês já devem ter ouvido a música Doralice, mas pense bem, substituimos o John pelo Lula, e a Dora pela Dilma, vejam se não combina:

"Um belo dia você me surgiu, Eu quis fugir mas você insitiu

Alguma coisa bem que andava me avisando, Até parece que eu estava adivinhando

Eu bem que não queria me casar contigo, Bem que não queria enfrentar, esse perigo Doralice (Dilma)

Agora você tem que me dizer, Como é que nós vamos fazer?"

Enfim, não sei se é minha mente perturbada, mas acho gozo nesse riso triste. Avante Brasil, que "nós que aqui estamos por vós esperamos".

Já que falei de cinema, alguém já viu "Viajo porque preciso, volto porque te amo?", eu quero tanto assistir, todavia não acho. Se alguém tiver um link me manda, juro que se for bonita eu dou um beijo.

O que me lembra: minha fixação por Los Hermanos é tanta que ando ouvindo Rodrigo Amarante, e já que estou dando dicas: Lamento Sertanejo. Se bem que é mentira, não consigo ouvir Marcelo Camelo e sua cocota, ou melhor novinha. Aiiii, espero que o Camelo não seja carioca...

E o Rio eim amigo? Dizem por aí que tão botando ordis, haha, alguém acredita? E os de farda, quem pega? Acho que vai valer a máxima do olho por olho dente por dente, o foda é que traficante ainda não tem tank, imagina?! Deve ta barato o ano novo por lá...

Por essas e outras que eu prefiro Sampa, aqui não se vive, não se sente. É um marasmo da perfeita melancolia, mas cheia de opções.

Penso em São Paulo dos anos 20, mas acho que não viveria em outra época tão áurea como o rio nos anos 60 e 70. Enfim, não voltemos a cidade maravilhosa, tão pouco ao passado, principalmente o que nunca vivi. Do passado só me interessa amores.

Diacho, queria era mesmo era falar do blog. Rui cade você camaradis? Ryan, não nos abandone não, achegue mais meu rei, gosto demais de tu, cabra macho!

E da-lhe brasilidade, a Bolívia é uma zona, penso em ir pra la nas férias, alguém junta? Curtir um trem da morte e baratas num passeio a la vida loca²? A verdade é que se o Suriname não fosse tão longe...

Cada vez mais penso em Parságada. Mas to vivo, e essa é a grande novidade. Ou seja, nenhuma. Ora pois, me sentir vivo já é algo, principalmente para quem andava no mundo rastejando seus próprios lamentos e vomitando dúvidas sem sentido.

De resto, bom, voltei a uma boa brejinha. É amigos, não aguentei ao calor dessa terra tropical, uma gelada me anima. Mas é só, juro! Quem anima?!

Dizendo isso digo adios, pois não vejo mais sentido em dizer coisas que ninguém quer ouvir, exceto meus entes queridos que por qualquer motivo tem uma profunda atração imcompreensível de minhas intimidades, alguns diriam que é loucura, eu digo que é voyerismo, mas é observar o amargor de mais uma vida medíocre.

Ah, quase me esqueci, a graça ta em ser medíocre, gente notável é muito chata...

Deixo-lhes beijos, abraços, e um caloroso conforto na despedida, pois quem ta na chuva é pra se divertir amigo, então deixe a giripoca bagunçar, que eu vou até raiar o dia... Aiueia! Huhu!

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notas:
precoce¹ - Diz respeito ao meu pouco tempo de vida e de entendimento sobre o amor, uma prematura e provável errônea conclusão e má interpretação daquilo que observei, li e senti.
vida loca² - Vida miserável, ausência de capital econômico específico, bufunfa, money.

Um comentário:

  1. O texto e muito avançado para mim. Muitas coisas, não entendi sobre o que se tratam.

    Ryan.

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