quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Esses dias parei pra ficar conversando horas com um amigo, Leo, e que não conversava há tempos. Curiosamente esses assuntos culminam sempre para as mulheres. Me contou sobre sua relação com a ex e de um outro (ex)amigo, Plínio, com a namorada. Duas relações bem diferentes.

Leo namorava há 2 anos, era namorado exemplar: os sogros o adoravam, e tratava a namorada como uma mulher deve ser tratada. Sua namorada terminou justificando (de uma maneira sutil, lógico) que queria aproveitar mais a vida.

Plínio sempre foi ser pegador. Era o típico cara pop dos sites de relacionamento, tinha sempre as mais fúteis e nem tão gostosas aos seus pés, mas ainda sim gostava daquela fama de galinhão. Repugnava o namoro dos amigos e tirava vantagem das mulheres que pegava. Uma época quase namorou Valéria, mas brincava com os sentimentos dela, pois o importante era a fama e satisfação das vontades corriqueiras das mulheres, nem que isso ferisse os sentimentos dela.

A grande diferença é que Leo estava com a consciência limpa. A tratou respeitando como deve, foi carinhosos, não traía. Se foi traído? Tanto faz! No mínimo ganhou experiência e exemplo de namorado, cumpriu seu papel. Ele levou a sério a proposta: as tentativas de fazer ciuminho ou tentar mantê-lo step de nada adiantava perante a cabeça erguida e vontade de testar outras mulheres e também curtir o mundo solteiro, e sabia que inevitavelmente ela sentiria falta daquele namorado raro no mercado, talvez até se apaixonasse por um Plínio e correria atrás, tomando no mínimo uma lição. Ela ainda saiu vilã da grande relação interfamiliar criada.

Já Plínio, arranjou uma namorada linda, e "inteligente". Ela fez Plínio experimentar da paixão cega que o tornou submisso à ela. Brigavam a toda hora, ele sempre chorava e perdia. Faziam o que ela queria à hora que mandava. Enfim, experimentou do próprio veneno, e sentiu o amargo de engolir tudo que pregava. Chorou ao implorar namoro com Valéria e derramar seus sentimentos para ela, mas já era tarde. O relacionamento já é avançado e está dominado de tal forma que não consegue ao menos terminar, ao menos pensar no próprio bem.

Existem diversos tipos de mulheres nessa selva e diversas maneiras de tratá-las, e todas são perigosas. A aparência frágil e beleza sedutora não elimina (e até mascara) a capacidade incrível que elas tem de mudar alguém, difamar ou causar o caos, até mesmos os 'nuncas' e 'sempres' elas conseguem quebrar. É difícil decifrar se é ingenuidade ou malícia que define seu comportamente tão estranho, ou mehor, tão preciso. Já que é tão difícil lidar com elas, temos no mínimo que respeitá-las e estar prontos pra lidar com qualquer situação, afinal, não vivemos sem elas (não confunda com vivemos para elas). Não fale o que você pode não cumprir, não seja cegamente certo de si, seja maleável! No fundo queremos uma relação amistosa com elas, mesmo que isso seja uma questão de domar ou ser domado.

Caio Fagundes

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