terça-feira, 1 de março de 2011

Gozadas do Rei - Sorria

Esse texto é mais para Vila, um dos que mais alimenta este diário. Pode ser que discorde, e até sei onde...
E nada melhor do que juntar uma homenagem com uma música querida, que aliás, inspirou esse post.
Gostei da idéia, por isso, ler escutando "Smile like you mean it - The Killers".

Com tantas responsabilidades como família, trabalho, estudo, entre outros, são poucas as "oportunidades" que temos para pensar um pouco em nós mesmos. No geral.
Até quando não estamos ocupados procuramos qualquer coisa para fazer, nem que seja assitir ao BBB13 (não me interessa a edição) ou um episódeo repetido do Chaves. Pode ser um livro, jornal. Qualquer coisa. O importante é manter a mente ocupada.

É quando estamos no banho, no caminho do trabalho ou num breve pesadelo de soneca que existe a "oportunidade" de refletir sobre a situação, quando de repente relampejam incontáveis questionamentos, medos e incertezas, e nós tentamos ajustar nossa situação real presente às improváveis probabilidades futuras. O barulho dos trovões às vezes deixa surdo...
Tenho inveja dos antigos pensadores, que achavam respostas e ainda mais perguntas sobre tudo que diz respeito a nós mesmos sem enlouquecer.

Além disso somos moldados na medida do possível (e inevitável). Há certos lugares e ocasiões onde o microambiente local "espera" comportamentos nossos. A boa notícia é que totalmente independente de nossa cultura, passado, genética, círculo social ou ambiente, ainda temos nosso cérebro, e é ele quem dá a palavra final, quem decide o que fazer somente com base nele mesmo. O que nos diferencia dos animais e suas atitudes. E essa é uma das armas mais poderosa que se pode ter. É só não errar.

São dois problemas aparentemente distintos que "me ocupam" às vezes, mas que podem ser fundidos num único problema para que haja apenas uma solução. Solução de difícil aplicação, porém bem simples. E é isso que vou fazer: dar mais espaço ao cérebro, deixar de ser dependente de certos dogmas sociais, e até me deixar dependente de outros dogmas, certos ou duvidosos, simplesmente por uma questão de bem estar, ou felicidade.

Vou parar de escrever essa bobagem toda e voltar a ocupar minha mente, trabalhando. Sorrindo.

Um comentário:

  1. Caio, meu querido Caio. A que conclusões chegamos, nós dois, pobres almas em uma rede com vista pro mar?!

    Ah Caio, discordo no que é essencial, e no que muda tudo. Pois, faça o que queres, o que desejas, que nada vai mudar, pois assim o está e o estará.

    Ah mio caro Caio, chega de sandices, bobagens pueris, chega de pensar que aarrrrrrre, não aguento mais, preciso de ar.

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